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terça-feira, 16 de julho de 2013


Ó Pátria amada, idolatrada..... Salve-se! Salve-se!

 
 
Há muito tempo a questão da “Internacionalização da Amazônia” é pauta de discussões, nacionais e internacionais. Mas, o que me intriga é a pouca informação e participação dos mais interessados: o povo brasileiro!!!

Tá bom, tá bom.......Alguns leitores começarão a ler esse texto e vão logo dizer: “Eeee.....Mais um daqueles textos sobre Teoria da Conspiração!”.

Por que estou dizendo tudo isso? Ok, vamos aos fatos!

Durante um bom tempo, circulou entre os brasileiros a notícia de que um livro didático das escolas dos Estados Unidos da América trazia um mapa, onde a região da Amazônia era demarcada como “Área Internacional”. Isso não passou de um mito divulgado nos meios não acadêmicos! No entanto, muitas outras coisas que não são mitos não foram tão divulgadas e discutidas. Por exemplo: alguém sabe o que foi o “Projeto Ekelon” desenvolvido sigilosamente pelo governo estadunidense? Um satélite espião capaz de captar toda e qualquer mensagem, texto ou imagem, digitado ou falado em qualquer aparelho eletrônico...... Não disse que poucos sabiam disso?!?

O mais interessante é que o final desse “projeto” coincidiu com o período de licitação para o Projeto Sivam. O Sivam é o Sistema de Vigilância da Amazônia, o qual foi financiado, principalmente pelo Export Import Bank of United States e o equipamento necessário para a montagem do sistema foi fornecido pela empresa estadunidense Raytheon.  O Sivam tem (ou teria) por finalidade a defesa das fronteiras da Amazônia Brasileira. Isso me lembra muito aquela velha história do fazendeiro distraído que foi tirar um cochilo e pediu para a raposa vigiar o galinheiro.

A empresa estadunidense, que ganhou a licitação, foi denunciada dias depois, (por sua concorrente) por espionagem industrial. Isso não foi tão divulgado e comentado para o povo brasileiro!

A Amazônia brasileira, ainda é brasileira!!! Apesar das constantes invasões de “ONG´s” internacionais, missões ditas religiosas e a cobiça de cientistas, políticos e empresários do mundo globalizado.

Nós, brasileiros, temos a obrigação de estarmos informados sobre tal questão. Pois, não se trata de acordo, conversação ou concessão, mas sim de soberania!!!

É necessário demonstrar a esses usurpadores que a NOSSA Amazônia não é “terra de ninguém”: é território BRASILEIRO!!! Faz parte de nossa Pátria amada, idolatrada....Salve-se! Salve-se!



                                                                  Gisele Carvalho



 



 

 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A AMÉRICA SOMOS NÓS



Você sabe diferenciar um continente de um país?
Vivemos num continente onde existem mais de 20 países. Os habitantes do Brasil, por exemplo, são brasileiros e, obviamente, por viverem no continente americano, também são americanos. Uruguaios, paraguaios, bolivianos, chilenos e outros também são americanos, mas todos têm uma nacionalidade. Por exemplo: quem nasce na Argentina é argentino e americano.
Quem nasce em Angola é angolano e também africano.
Quem nasce na França é francês e europeu.
Quem nasce no Japão é japonês e asiático.
Quem nasce na Nicarágua é nicaraguense e americano.
Quem nasce nos Estados Unidos é.... americano? Sim, porque estão no continente americano, mas por quê se denominam apenas americanos? Seria a intenção de demonstrar a imagem de que são os donos do continente?
Algumas pessoas poderiam até dizer que, quem nasce nos Estados Unidos é norte americano. Tudo bem, também são norte-americanos, assim como os canadenses e os mexicanos, que também vivem na América do Norte.
Para que não ocorra mais esse equívoco, devemos sempre lembrar que quem nasce nos Estados Unidos é estadunidense, pois americanos não são somente os que nascem nos Estados Unidos, mas também todos nós que nascemos desde o extremo norte do Canadá até o extremo sul da Patagônia chilena.
Vejamos um exemplo desse equívoco:
Imagine-se ouvindo pelo rádio a uma prova de atletismo onde, cada um dos atletas representa um dos respectivos países: Canadá, México, Brasil, Estados Unidos e Cuba. Ao final da prova o narrador dá, equivocadamente, o seguinte resultado: “O atleta americano é o vencedor”... Quem você presume ter vencido a prova? Ou, o narrador diz que: “o vencedor foi o atleta norte-americano”... Quem você presume que tenha sido o vencedor?
Um continente é formado por vários países e várias culturas e não por um único país ou povo, ou seja, a América somos todos nós.
Se deixarmos as novas gerações pensarem que a “América” é dos Estados Unidos por causa da sua influência econômica, política e “cultural”, em breve, ( do jeito que as coisas andam ) os jovens dirão que, quem nasce nos Estados Unidos é terráqueo.


 


Gisele Carvalho



quarta-feira, 21 de novembro de 2012


     Meus oito anos

                                                                                                           Casimiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho 
Da aurora da minha vida, 
Da minha infância querida 
Que os anos não trazem mais! 
Que amor, que sonhos, que flores, 
Naquelas tardes fagueiras 
À sombra das bananeiras, 
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias 
Do despontar da existência! 
- Respira a alma inocência 
Como perfumes a flor; 
O mar - é lago sereno, 
O céu - um manto azulado, 
O mundo - um sonho dourado, 
A vida - um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida, 
Que noites de melodia 
Naquela doce alegria, 
Naquele ingênuo folgar! 
O céu bordado d'estrelas, 
A terra de aromas cheia 
As ondas beijando a areia 
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância! 
Oh! meu céu de primavera! 
Que doce a vida não era 
Nessa risonha manhã! 
Em vez das mágoas de agora, 
Eu tinha nessas delícias 
De minha mãe as carícias 
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas, 
Eu ia bem satisfeito, 
Da camisa aberta o peito, 
- Pés descalços, braços nus - 
Correndo pelas campinas 
A roda das cachoeiras, 
Atrás das asas ligeiras 
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos 
Ia colher as pitangas, 
Trepava a tirar as mangas, 
Brincava à beira do mar; 
Rezava às Ave-Marias, 
Achava o céu sempre lindo. 
Adormecia sorrindo 
E despertava a cantar!
Oh! que saudades que tenho 
Da aurora da minha vida, 
Da minha infância querida 
Que os anos não trazem mais! 
- Que amor, que sonhos, que flores, 
Naquelas tardes fagueiras 
A sombra das bananeiras 
Debaixo dos laranjais!
 Um Filme de Carla Camurati; nos remete sobre A vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil.




                Marieta Severo - como a Infanta e mais tarde Rainha: Carlota Joaquina de Bourbon
                 Marcos Nanini - como Príncipe e mais tarde Rei: Dom João VI




foto: Sebastião Salgado


O DIA DA REFLEXÃO

 

Poucas vezes nos damos conta de que “criaram” um dia “especial” a todos que são, ou foram, discriminados, massacrados ou execrados.

Criaram o Dia da Mulher, para que os “bons homens” lucrem com a venda de seus produtos, ao mesmo tempo em que dormem tranquilos por terem criado um dia especial ao seu sexo oposto e, segundo sua visão, sexo frágil, por isso discriminado.

Criaram o Dia do Índio, para que os “bons colonizadores brancos” tenham a chance de se redimir diante de suas futuras gerações. Contam, aos seus filhos e netos, histórias e lendas maravilhosas de civilizações indígenas que eles próprios ajudaram e ainda ajudam a exterminar.

Criaram o Dia do Soldado, para que os “bons generais” durmam o sono dos justos sem o incômodo pesadelo de saber que milhões de soldados morrem em batalhas arquitetadas por eles.

Criaram o Dia do Trabalhador, para que os “bons patrões” demonstrem solidariedade e humanidade à todos que, por eles, são explorados.

Tentaram criar “o Dia do Negro”, mas, com muita sabedoria, os negros mudaram o nome para: Dia da Consciência Negra, ou seja, não é necessário criar “um dia” para tentar amenizar séculos de sofrimento e discriminação. Consciência é o atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade. É ter noção e senso de responsabilidade.

O dia em que todos os massacrados e discriminados se conscientizarem, não teremos mais o dia da mulher nem o dia do homem; Não teremos o dia do índio nem o dia do colonizador; o dia do soldado e o dia dos generais; o dia do trabalhador e o dia dos patrões. Teremos um único dia para refletir sobre massacre, discriminação e hipocrisia do ser humano.

Quem sabe, esse dia possa ser o Dia da Reflexão.

 

Texto: Gisele Carvalho

 20/11/2012


 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012



Quando se quer algo perfeito você cria rascunhos, você faz esboços. Você libera sua mente sobre uma folha de papel, e as mais imagináveis coisas vão tomando forma, mas sempre como rascunhos. Porém, eis que chega a hora de pegarmos nossos rascunhos, nossos esboços tão bem trabalhados e modelados em nossas mentes, e transporta-los para uma tela maior, mais abrangente, envolvendo pessoas e lugares, para que nossos rascunhos possam passar a ser algo palpável. Iniciamos nossos rascunhos, agora chegou a hora de fazer algo real deles. - Gustavo Gomes